Brasil: tudo que mudou desde o 7×1

Artigo escrito originalmente como roteiro para o vídeo acima.

No dia 8 de Julho de 2014 o Brasil viveu o maior vexame de sua história, quando no Mineirão lotado tomou gols de Muller, Klose, dois do Kroos, Khedira e dois do Schurrle pra perder de 7×1 da Alemanha e virar piada no mundo inteiro. Oito anos depois, a Seleção Brasileira chega pra Copa do Catar com um ataque estrelado e como uma das principais favoritas. Como a gente foi do momento mais baixo da Seleção pra esse? É isso que vamos tentar entender hoje.

Copa de 2014

Em 2014, o clima para a Copa no Brasil era o melhor possível, com a nossa seleção sendo uma das favoritas no torneio, especialmente por jogar em casa e por ter vencido a Copa das Confederações com um 3×0 contundente pra cima da Espanha, atual campeã do mundo e bicampeã da Eurocopa.

O Brasil tinha tido problemas pra achar seu técnico desde a conquista do Penta, e então depois de passagens não satisfatórias de Dunga e Mano Menezes, encontra no Felipão, justamente o técnico da conquista de 2002, o comando para a Copa de 2014.

O time titular do Brasil tinha então Júlio César no gol, Dani Alves na lateral direita, uma dupla de zaga com Thiago Silva e David Luiz, e Marcelo na lateral esquerda. O meio campo era composto por Luiz Gustavo, Paulinho e o meia atacante Oscar, enquanto lá na frente o Hulk jogava na direita, o Fred era o 9 e o grande jogador da equipe, Neymar, na ponta esquerda.

Talvez um prelúdio do que vinha a acontecer, o primeiro gol da Copa, no jogo contra a Croácia, foi justamente contra do Marcelo. Ainda assim o Brasil vence seu grupo e avança para as oitavas, no que seria o primeiro dos grandes jogos marcantes: a seleção apenas empata contra o Chile, quase perdendo no finalzinho, mas o que mais marcou foi o choro do capitão Thiago Silva: uma demonstração do fraco psicológico desse grupo.

Foto: Laurence Griffiths/Getty

Agora nas quartas contra a Colômbia, outro jogo marcante: o Thiago leva amarelo e é suspenso das semis, enquanto o Neymar leva uma joelhada criminosa do Zuñiga, se machuca e fica de fora do restante da Copa.

Para as semis a conclusão era de que a Alemanha era a favorita, mas em casa o brasileiro ainda acreditava em uma vitória. Agora com Maicon na lateral direita, Fernandinho no lugar do Paulinho, Dante no lugar do Thiago Silva – ele que jogou muitos anos no Bayern e então “conhecia bem os alemães” – e Bernard substituindo o Neymar, o Brasil toma então o famoso chocolate, 5 gols nos primeiros 30 minutos e um placar de 7×1 eternizado na memória de todo fã de futebol.

O choque foi muito grande, e ninguém conseguia explicar o que tinha acontecido. Pro Felipão foi um apagão, e nem a escalação nem a tática foram os fatores decisivos. Para alguns da imprensa, ficava claro que os técnicos brasileiros estavam ultrapassados, e que quem sabe um técnico estrangeiro com novas ideias pudesse ser a solução para a nossa seleção. Para outros, a geração era fraca, e a ausência de Neymar – como nas semis – destacava essa falta de craques.

Pensando no futuro, a CBF anuncia então o novo treinador da Seleção Brasileira… Dunga.

De novo Dunga?

Foto: Gabriel Rossi/Getty

Antes da primeira passagem, o Dunga nunca havia comandado um clube de futebol. Aí ele perde a Copa de 2010 com o Brasil, é demitido, assume o comando do Internacional, vai mal e é demitido de novo e fica sem clube até voltar pra Seleção em 2014. E ninguém entendeu essa decisão.

Mesmo assim, Dunga deu uma renovada na Seleção, e em 2015 teve seu primeiro desafio com a Copa América no Chile. Para o primeiro jogo contra o Peru, o Brasil foi com Jefferson no gol, Dani Alves na direita, Miranda e David Luiz na zaga e Filipe Luís na lateral esquerda. O meio tinha Fernandinho, Elias e Fred, enquanto o Willian era o ponta direita, Diego Tardelli o centroavante e o Neymar jogava na esquerda. Nessa época, e especialmente olhando os outros jogadores criativos do time, se falava muito em uma “Neymardependência” dessa equipe. 

Para as quartas contra o Paraguai ela ia ser testada de vez, já que o Neymar tinha sido expulso na fase de grupos e acabou suspenso da competição inteira. O time agora tinha também outras mudanças, como as entradas de Philippe Coutinho e Roberto Firmino, mas elas não surtiram efeito e o Brasil foi eliminado nos pênaltis. Novo ano, novo técnico, novos jogadores, e a seleção tinha os mesmos problemas.

Mesmo depois do vexame, o Dunga permaneceu no cargo e teve mais uma chance de se provar, agora na Copa América de 2016 lá nos Estados Unidos. E mais uma vez a Seleção não teve a presença do Neymar, que convocado para as Olímpiadas foi barrado pelo Barcelona de disputar a Copa América. 

Foto: Ira L. Black/Getty

Para o primeiro jogo o Brasil tinha agora Alisson no gol, Daniel Alves, Marquinhos, Gil e Filipe Luís na linha de defesa. Casemiro era o volante, com Elias e Renato Augusto completando o meio campo, Willian na direita, Coutinho na esquerda e Jonas, na época no Benfica, jogando de 9, e esse time empata com o Equador por 0x0. Em seguida, vence o Haiti por 7×1, um placar curioso.

Com uma vitória e um empate, o Brasil foi para o último jogo da fase de grupos, contra o Peru, precisando de apenas um empate para avançar. O time agora não contava com o Casemiro, suspenso depois de dois amarelos, e com Miranda na zaga, Lucas Lima na armação e o Gabigol lá na frente, conseguiu realizar mais um vexame, perdendo de 1×0 para o Peru e sendo eliminado mais uma vez. Depois de dois anos do 7×1, parece que nada tinha mudado, e toda a receita para a tragédia vinha sendo seguida à risca. Dunga foi enfim demitido.

Alguns dias depois o Tite foi anunciado como novo técnico da Seleção Brasileira, e nos próximos anos todo esse clima ia ser trocado por um de esperança.

A luz no fim do túnel

Foto: Buda Mendes/Getty

Diferente do Dunga, o Tite foi chamado justamente pelo seu último trabalho, quando comandando o Corinthians venceu a Libertadores e o Mundial em 2012, além do Campeonato Brasileiro duas vezes, em 2011 e 2015, sendo considerado nesse momento então o melhor técnico brasileiro em atividade, e um grande consenso entre imprensa e torcida para assumir a Seleção.

Mas antes de falar do Brasil do Tite, era outra Seleção que dava esperança para o futuro: a Olímpica.

Acontece que a Seleção Masculina nunca havia conseguido o ouro nas Olimpíadas, sendo esse o único título que faltava para o Brasil, que entrou pesado em 2016 com a convocação do próprio Neymar, que ficou de fora da Copa América justamente para conseguir a medalha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

O time comandado por Rogério Micale não encanta, sofre inclusive muitas críticas, mas avança até a final contra a Alemanha, que seria então de certa forma uma chance de revanche. A vitória veio suada, só depois dos pênaltis, mas foi um alento para uma Seleção que colecionava vexames há um tempinho. E mais do que o título, os jovens desse time já mostravam um baita potencial para o futuro, especialmente o quarteto de ataque, que além de Neymar tinha também o Luan, Gabigol e Gabriel Jesus, todos com aquela cara de que seriam o futuro da Seleção Brasileira. Fica o spoiler: não foram, mas aí é outra história.

Foto: Brasil Photo Press/Getty

Agora a seleção principal tinha um novo norte, com os homens de confiança de Tite somados aos jovens que se destacaram nas Olimpíadas formando a convocação do treinador, que para as Eliminatórias para a Copa de 2018 tinha como base o Alisson no gol, aí naquele 4-1-4-1 famoso do Tite a zaga tinha Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Marcelo. O Casemiro era o volante, na linha do meio o Willian na direita – que eventualmente foi substituído pelo Coutinho -, Paulinho, Renato Augusto, Neymar e na frente o Gabriel Jesus

E era um outro time em campo, dominando os adversários e mostrando uma solidez defensiva que há muito tempo não era vista. Isso além de um time mais coletivo, que é verdade ainda tinha muita influência da estrela Neymar, mas que não dependia só dele, e teve o Paulinho como elemento surpresa marcando gols e o Jesus artilheiro como grande destaque das Eliminatórias, com o Brasil se classificando em 1º e sem sustos.

Copa de 2018

Foto: Juan Finol/Getty

Só que o pré-Copa teve sim vários: o Daniel Alves, lateral-direito da Seleção por muitos anos, teve uma lesão grave no joelho, passou por cirurgia e ia ficar de fora da Copa: e justamente em uma posição muito carente da Canarinha, com Danilo e Fagner disputando agora a vaga. Mas teve uma pior: Neymar fratura o quinto metatarso do pé direito e vira dúvida para a competição, e mais uma vez perigava do Brasil ter que se virar sem o seu principal craque.  

Acaba que ele consegue se recuperar e vai para a Copa na Rússia, mas claramente sem estar 100%. Seria a prova de fogo pra ver se a Neydependência estava finalmente longe da seleção.

Para o primeiro jogo da fase de grupos contra a Suíça, a equipe contou com algumas novidades daquele time base do Tite: Alisson continuava no gol, enquanto Danilo era o lateral direito. Na zaga, o Adenor optou pela experiência de Thiago Silva e Miranda, deixando no banco o Marquinhos, que vinha quase sempre jogando com ele, enquanto o Marcelo era o lateral esquerdo.

O Casemiro era o volante e a rocha no meio-campo, agora com Paulinho e Coutinho à frente, enquanto o trio de ataque era o mesmo: Willian, Jesus e Neymar, no empate contra a Suíça. 

Nessa Copa, se os três principais nomes das Eliminatórias não estavam indo bem, coube a um jogador só suprir todas essas funções: se o Paulinho não aparecia muito, era o Philippe Coutinho que fazia sua função de elemento surpresa e aparecia bem na área. Se o Gabriel Jesus esqueceu como marcar gols, foi o Coutinho que marcou para o Brasil. E se o Neymar não estava recuperado, o Coutinho assumiu o posto de craque dessa equipe.

Foto: Isosport/Getty

O Brasil avança então com um 2×0 pra cima da Costa Rica e mais um 2×0 contra a Sérvia, e nas oitavas pegava o México, num jogo bastante duro vencido mais uma vez por 2×0, mas com uma notícia ruim: Casemiro tomou o segundo amarelo e estava fora das quartas. Parecia a mesma história de todas eliminações até então: Brasil chega num momento decisivo sem o Ney – ou com ele jogando no sacrifício – e com um pilar defensivo suspenso pra partida.

As quartas foram contra a Bélgica, e o time tinha agora o Fagner na lateral direita – ele que ganhou a posição ainda na fase de grupos – e Fernandinho pra suprir a ausência na volância. O resultado foi mais uma eliminação, com o volante primeiro marcando contra de cabeça e depois falhando de novo pro segundo gol da Bélgica, que avançou com o 2×1 para as semis.

Daria para colocar toda a culpa em cima do Fernandinho como muitos fizeram, mas a verdade é que essa derrota era mais uma em decorrência dos diversos problemas sistêmicos da Seleção: a falta de variação e profundidade no elenco, que tornava essas suspensões em uma sentença de eliminação; a dependência no Neymar, que quando não jogava ou não estava inspirado deixava o time na mão; e a insistência em jogadores que iam muito bem nos seus clubes mas que nunca jogaram bem na Seleção: era o caso do Daniel Alves, do Marcelo, e agora do Fernandinho

Tite vai encaixando o time

Foto: Evaristo SA/Getty

O Tite permaneceu no comando, e tinha agora um próximo objetivo em mente: a Copa América de 2019, sediada justamente no Brasil. A Canarinho também contou com algumas mudanças, mas para a competição um velho problema se repetiu: Neymar torceu o tornozelo, rompeu os ligamentos e estava de fora da Copa América. Parece disco arranhado, mas era mais uma vez o craque da Seleção dando azar e deixando o Brasil na mão.

Para a estreia contra a Bolívia, o time tinha Alisson no gol, Dani Alves de volta na direita, Thiago Silva e Marquinhos formando a dupla de zaga titular com Filipe Luís na lateral esquerda. No meio uma dupla de volantes: Casemiro e Fernandinho; Coutinho era o meia armador da equipe, que tinha as novidades Richarlison na direita, David Neres na esquerda e Roberto Firmino no comando de ataque, vencendo num confortável 3×0.

O Brasil então empata em 0x0 com a Venezuela, e vence o Peru por 5×0, numa goleada que deveria passar confiança, mas trouxe à tona um trauma do passado: Casemiro recebeu o segundo amarelo e estava fora das quartas. Parece disco arranhado, mas foi isso mesmo.

Foto: Buda Mendes/Getty

Sem também o Fernandinho, machucado, o time jogou agora contra o Paraguai com Allan e Arthur no meio-campo, com Jesus na ponta direita e o craque dessa competição, Éverton Cebolinha na esquerda. Só que a partida fica no 0x0 e vai pros pênaltis, o que era jogar sal na ferida do Brasil, que numa história cheia de repetições lembrava daquela eliminação em 2015 também nas quartas, também contra o Paraguai e também nos pênaltis. Mas o Brasil joga o trauma pra longe, vence e avança pras semis. 

Agora com o Casemiro de volta o Brasil despacha a Argentina de Messi por 2×0 e chega na final, contra o Peru que a Seleção já tinha aplicado uma goleada, e vence por 3×1, garantindo não só a Copa América, como também a confiança numa Seleção que voltava a vencer e convencer, e mesmo sem contar com o Neymar, com um time que começava a mostrar uma variedade legal de peças.

Sem problemas nas Eliminatórias para a Copa do Catar, em 2021 a Seleção teve mais uma edição de Copa América para disputar, e mais uma vez ela acabou sendo no Brasil.

Foto: Wagner Mendes/Getty

Se antes existia uma desconfiança, agora a Canarinho era a ampla favorita, ainda mais porque ia ter o Neymar podendo jogar – só que agora sem a pressão de ser o único craque da equipe. Para o primeiro jogo da fase de grupos contra a Venezuela, Alisson continuava estável no gol, com uma linha de defesa formada pelo Danilo, Militão, Marquinhos e Renan Lodi mostrando uma renovação. O volante Casemiro tinha com ele Fred e Paquetá formando o meio-campo, enquanto Jesus, Richarlison e Neymar faziam o trio de ataque na vitória por 3×0.

A gente vence então a fase de grupos depois de um 4×0 em cima do Peru, 2×1 na Colômbia e 1×1 contra o Equador, que contou com um revezamento estratégico muito importante, tendo o Casemiro poupado algumas vezes pra dar lugar ao Fabinho, o que não só mostrava uma alternativa muito interessante para a posição, como evitava uma nova suspensão do camisa 5.

Finalmente com o time completo, o Brasil vence o Chile nas quartas por 1×0, o Peru nas semis pelo mesmo placar e vai então decidir a final contra a grande rival Argentina. Tudo parecia encaixar: time completo, reservas dando conta, jogo em pleno Maracanã. Mas num erro individual do Lodi com golaço do Di María os hermanos abrem o placar, e mesmo com o jogo inteiro para tentar empatar o Brasil não consegue, e vê sua maior rival ser campeã em sua casa. 

Pré-Copa de 2022

Foto: Simon M Bruty/Getty

A Copa América terminou com um gosto muito amargo na boca, mas dava pra tirar várias coisas positivas de um time que estava encaixado e – fora erros individuais – era muito sólido defensivamente.

Com a liderança nas Eliminatórias, o Brasil ia cada vez mais se tornando um dos favoritos para a Copa do Mundo no Catar, e vários daqueles erros do passado iam ficando justamente lá, no passado.

Então aquela teimosia em nomes que não davam certo estava indo um pouco embora, com o Daniel Alves sendo a principal remanescência dessas insistências do Tite, muito por não ter opções boas na lateral direita, a grande carência da equipe.

A dependência no Neymar também já foi basicamente embora, agora com ele nessa função mais de meia contribuindo para o jogo e dando soluções para os companheiros, que conseguem apresentar um bom futebol mesmo sem ele, como foi visto quando outros caras como o Coutinho e até o Éverton Cebolinha – que não vem mais sendo convocado – assumiram a responsa.

Sem contar nessa explosão de pontas em ótima fase, com o Raphinha assumindo a ponta-direita e hoje jogando no Barcelona; o Antony também vindo bem na direita do Ajax e agora do Manchester United; o polivalente Rodrygo se mostrando um jogador extremamente decisivo no Real Madrid; Gabriel Martinelli indo muito bem no Arsenal e correndo por fora; e a principal delas, Vinícius Junior se tornando um dos grandes jogadores dessa temporada, vencendo a Champions com o Real Madrid e indo pra Copa como o 8º melhor jogador do mundo. E quase todos eles que, ainda tão cedo como em 2019, nem eram convocados.

E a variedade que deixava o Brasil na mão tá presente agora e não só no ataque. Vamos imaginar a provável escalação da Seleção pra Copa: Alisson no gol, Danilo na lateral direita, com Thiago Silva e Marquinhos na zaga e Alex Sandro na esquerda. Casemiro é o volante, com Fred à frente e Neymar de meia atacante; na ponta-direita o Raphinha, no ataque Richarlison ou Jesus, e na esquerda o Vini Jr. 

Se não tiver Alisson, tem na reserva o Éderson, considerado 3º melhor goleiro do mundo na votação da Bola de Ouro; para a zaga, o Militão é o reserva imediato, em ótimo momento depois de vencer a Champions. Sem Casemiro, Fabinho já mostrou que pode fazer um ótimo trabalho. No meio campo, Bruno Guimarães vem se destacando no Newcastle, e o Paquetá vem sempre bem como meia atacante quando joga na Seleção. São muitas peças de qualidade.

Fica a principal ressalva: o camisa 9. Em 2014 foi o Fred, que não fez um bom trabalho e deixava claro que era uma lacuna da equipe. Quando surge o Gabriel Jesus ele parece ser a opção perfeita, mas a ausência de gols na Copa de 2018 colocou sua titularidade em cheque. Desde então Firmino e Richarlison já foram testados na posição, mas o Firmino nunca conseguiu repetir o sucesso de Liverpool com a amarelinha, enquanto o Richarlison oscila bons e maus momentos. Uma solução “caseira” é o Pedro, jogador hoje do Flamengo e que é o mais perto de um 9 que o Brasil tem hoje, mas que foi ainda muito pouco testado pelo Tite, e talvez por isso nem vá para a Copa.

8 anos depois do 7×1, o Brasil tem agora um time mais encorpado, melhor treinado e com os jogadores vivendo um ótimo momento: por tudo isso , a insegurança foi embora e a esperança na Seleção voltou a brilhar os olhos do país, e sem dúvida o time que chega para a Copa no Catar pode não vencer, o futuro a gente não sabe, mas chega muito forte pra brigar pelo título.

Esse artigo foi escrito em Novembro de 2022, antes da Copa do Mundo do Catar. Na Copa vimos que infelizmente grandes problemas do passado retornaram: Neymar se machuca, e Casemiro fica a um cartão amarelo de ficar suspenso, e com isso não faz a falta em Luka Modrić que gera o empate da Croácia. E mais uma vez, psicológico fraco de um grupo que, antes da Copa, teve um acompanhamento psicológico negado pelo treinador da equipe, que hoje não comanda mais ela.

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Rafael Uzunian
Rafael Uzunian
Coordenador do Euro Fut, roteirista no YouTube, sofrendo com Santos e Arsenal.
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