A história de todas as Copas do Mundo

Esse artigo foi originalmente escrito como roteiro para o vídeo acima.

Desde 1930, a Copa do Mundo é a maior competição do futebol e do esporte mundial, reunindo craques ao redor do mundo para dividir o palco maior do nosso esporte em busca de uma só taça. Essa é a história resumida de todas as edições de Copa do Mundo.

Jogos Olímpicos e o Início

Foto: Frederico Guilherme Gaelzer

Pra falar de Copa do Mundo, tem que voltar um pouquinho antes dela ser inaugurada. Isso porque, mesmo antes da Copa, já existia uma competição disputada por seleções do mundo inteiro: os Jogos Olímpicos

A primeira vez que o futebol deu as caras nos Jogos foi em 1900, em Paris. Acontece que nessa época só três países disputaram a modalidade, e nem eram seleções em si, e sim um time do Reino Unido, um da França e um da Bélgica que representaram seus países, com o Reino Unido vencendo mas sem ninguém nem receber uma medalha na época.

Na próxima competição foi a mesma coisa, e só em 1908 que os países tiveram seleções, mas ainda poucas e ainda algumas repetidas – teve França A e França B, olha que maluco. Ao longo dos próximos anos o formato foi ganhando um pouco mais de relevância, e depois de ter uma pausa por conta da Primeira Guerra Mundial, voltou em 1920.

É em 1924 que a primeira delas organizada pela FIFA aconteceu, ainda dentro dos Jogos Olímpicos: agora com 24 seleções, o Uruguai vence a medalha de ouro e depois novamente em 1928 leva a medalha pra casa. Nessa época o futebol começou a virar uma das modalidades mais populares dos Jogos, mas tinha um problema: só atletas amadores podiam participar das Olímpiadas, e vários dos melhores jogadores de futebol nessa época já eram profissionais.

Assim, presidida por Jules Rimet, a FIFA decidiu organizar a sua própria competição nos intervalos dos Jogos Olímpicos, e então nasceu a Copa do Mundo.

Copa do Mundo de 1930, no Uruguai

Foto: Popperfoto/Getty

Para sediar a primeira edição, em 1930, o escolhido foi o atual bicampeão Uruguai. Como era uma competição nova, e o pessoal não sabia ainda se iria vingar, nem todo mundo topou ir, e assim apenas 13 países fizeram parte da primeira Copa do Mundo da história.  

Eles foram então divididos em quatro grupos, e se você é bom de matemática vai saber que essa conta não fecha. Pois bem, três grupos tinham três times, e um deles acabou ficando com quatro. Bizarro, mas foi o que deu pra fazer. 

E não foram só os países que não compareceram: algumas fontes dizem inclusive que a primeira partida de Copa da história teve pouco mais de 1000 pessoas no estádio, basicamente vazio para os padrões de hoje.

O primeiro gol da história da Copa do Mundo foi marcado pelo francês Lucien Laurent, e depois dos jogos dos grupos Argentina, Uruguai, Iugoslávia e os Estados Unidos avançaram para as semis, com a final sendo decidida entre a Argentina e o Uruguai, com a Celeste vencendo por 4×2 em casa e levando então mais uma competição de futebol, garantindo o tri e a primeira Copa do Mundo.

Esse que é um tema polêmico, afinal aqueles títulos anteriores contam como Copa do Mundo ou não? O Uruguai considera e usa as estrelas na camisa, mas por mais que a FIFA reconheça os títulos mundiais, ela não considera eles como sendo títulos de Copa do Mundo. 

Copa do Mundo de 1934, na Itália

Foto: Keystone/Getty

A história das Copas acaba se confundindo com política e rixas da época, e foi o caso da próxima: em 1934 ela foi sediada na Itália, que não tinha nem participado da última porque se recusou a viajar para o Uruguai. Assim, o atual campeão do mundo resolveu retribuir e não participou dessa Copa nem para tentar defender seu título.

Dado o sucesso da edição anterior, dessa vez 32 times disputaram uma rodada de mata-mata preliminar para decidir os 16 times que iriam jogar a Copa: inclusive a própria anfitriã Itália. Imagina se a Itália não tivesse se classificado pra Copa no próprio país?

Eventualmente os quatro primeiros foram a Itália, Áustria, Tchecoslováquia e Alemanha, com a Itália vencendo a Tchecoslováquia na final por 2×1 na prorrogação e levando a taça pra casa.

Dá pra dizer que o craque dessa copa foi o italiano Giuseppe Meazza, esse mesmo que é ídolo máximo da Inter de Milão, enquanto uma das queridinhas do torneio foi a Áustria, com o que ficou conhecido nessa época como o Wunderteam, ou o “Time Maravilha”, na melhor geração que o país já teve no futebol mas que nunca conseguiu ser uma seleção grande por um motivo que a gente vai ver mais pra frente.

Copa do Mundo de 1938, na França

Foto: STAFF/Getty

Em 1938 mais uma vez a Copa seria sediada na Europa, e dessa vez a França foi escolhida como anfitriã. E de novo o Uruguai, agora acompanhado da Argentina, resolveu boicotar a Copa pela distância e não foi disputá-la. E eram duas das seleções mais fortes, fizeram a final da Copa de 1930 e poderiam ser favoritas pra essa. Vale lembrar que na época as viagens eram de navio, então a longa distância realmente prejudicava demais as equipes e não era pura birra.

Novamente 32 times disputaram as 16 vagas pra Copa, mas no final ela acabou tendo apenas 15: isso porque a Áustria foi anexada à Alemanha nazista e então não era mais considerada independente, foi desclassificada, e inclusive alguns jogadores austríacos foram integrados à seleção alemã.

Depois das fases preliminares, a dona da casa França foi eliminada cedo, e as semis foram decididas entre Hungria e Suécia e entre a Itália e o Brasil, que até aqui não tinha sido mencionado, mas nessa Copa começou a mostrar um futebol que agradou a quem assistia e vai começar a aparecer mais e mais pro mundo nos anos seguintes, nessa Copa muito bem representado pelo Leonidas da Silva, considerado por muitos o inventor da bicicleta, e que meteu 7 gols em 4 jogos pela seleção nesse torneio, mas ainda assim viu a Seleção ser eliminada para os italianos.

A Itália e a Hungria disputaram a final, e com um 4×2 a seleção italiana era então bicampeã da Copa do Mundo.

Copa do Mundo de 1950, no Brasil

Foto: Bob Thomas/Getty

A próxima Copa deveria ser em 1942, e a escolha pro próximo país sede estava entre a Alemanha Nazista e o Brasil, mas de qualquer maneira a decisão iria irritar alguém: as seleções europeias gostavam da proximidade de uma Copa na Europa, enquanto as seleções sul-americanas já estavam de saco cheio com a chance de uma terceira Copa seguida tão longe do continente.

Só que não precisou de decisão porque é em 1939 que começa a Segunda Guerra Mundial, e portanto a Copa foi sendo adiada e adiada até enfim ser anunciada em 1950 no Brasil. Ela acabou agradando “todo mundo”, já que os sulamericanos voltaram a participar pela proximidade e, depois de toda a destruição causada pela Guerra, nenhum país europeu queria sediar.

Na verdade isso ficou só na teoria, porque dos 31 clubes que disputariam as preliminares pra Copa, vários deles tretaram com a FIFA e decidiram abandonar a competição, incluindo por exemplo a Argentina, que tinha também uma rixa com a CBF, resultando no fim das contas em apenas 13 times.

Depois então dessa fase de grupos desproporcional, que acabou tendo dois grupos com quatro times, um grupo com três e um último grupo com só duas equipes, foi formado um polêmico “quadrangular final” para decidir o campeão. Então sem mata-mata, quatro times faziam parte de um grupo, iriam se enfrentar, e quem tivesse mais pontos vencia a Copa do Mundo mais maluca da história.

Nesse formato não era pra ter uma final mas acabou tendo: Brasil e Uruguai eram os primeiros do grupo, e iriam então se enfrentar para o último jogo da Copa. Por ter mais pontos, o Brasil precisava só empatar e já seria campeão.

Só que o jogo no Maracanã – que inclusive foi construído justamente pra essa Copa ficou conhecido como um dos maiores vexames da Seleção Brasileira, que abre o placar com o Friaca, mas toma a virada no final com Schiaffino e Ghiggia garantindo o bicampeonato do Uruguai, e assim o “Maracanazo” brasileiro entrava pra história.

Mas talvez se não fosse esse vexame o Brasil poderia não ser o mesmo: o Pelé era pequeno nessa época, e hoje ele conta que, depois do seu pai ficar muito chateado com o resultado, teria prometido pra ele que ia vencer uma Copa um dia. O resultado você vai ver já já.

Copa do Mundo de 1954, na Suíça

Foto: picture alliance/Getty

Em 1954 foi a vez da Suíça sediar a competição, que conseguiu finalmente ter 16 times e voltou aos moldes de “fase de grupos e depois mata-mata”, sendo também a primeira da história a ser televisionada!  

Foi também nessa Copa em que surgiu o uniforme Canarinho – camisa amarela e calção azul – do Brasil, que foi eliminado nas quartas para uma seleção que virou a queridinha do torneio: a Hungria, que tinha um timaço incluindo o famoso Ferenc Puskás, que hoje dá nome ao prêmio de gol mais bonito do ano e derrotou a canarinha com direito até a porradaria.

Os times que chegaram às semis foram então a Hungria x Uruguai e Alemanha Ocidental contra Áustria, nesse confronto pra lá de simbólico né, que resultou numa final entre a Hungria e Alemanha.  

A favorita Hungria, que tinha amassado a Alemanha na fase de grupos, começa arrasadora, com gols de Puskas e Czibor no comecinho, mas vê a Alemanha logo em seguida descontar com Morlock, empatar com Rahn, e depois ele de novo marca no final o da virada alemã e consolida o que ficou conhecido como Milagre de Berna, sagrando a Alemanha campeã mundial pela primeira vez e frustrando os planos de uma Hungria que nunca mais chegou nem perto de ser tão boa como essa daí.

Copa do Mundo de 1958, na Suécia

Foto: Popperfoto/Getty

Chega então 1958, e a Copa foi sediada mais uma vez em um país europeu, dessa vez na Suécia, novamente com 16 times na competição.

A queridinha dessa vez era justamente a Seleção Brasileira, que encantava com a maneira bonita que jogava e com a estrela de dois craques da equipe: Garrincha e a jovem promessa Pelé, de apenas 17 anos de idade que quem sabe viria se tornar um grande jogador, só o tempo dirá… 

Essa Copa também teve a participação do goleiro da União Soviética Lev Yashin, que estava chamando a atenção do mundo com suas defesas difíceis e acrobáticas.

A França teve também um baita destaque: Just Fontaine, que marcou 13 gols em 6 jogos e é até hoje o maior marcador em uma só edição de Copa do Mundo.

Os confrontos das semis foram então entre Brasil e França e entre Suécia e Alemanha Ocidental, com o Brasil avançando para a final com o famoso hat-trick do jovem Pelé, contra a dona da casa Suécia, que havia derrotado a atual campeã. 

Mesmo com os suecos jogando em casa, a Seleção Brasileira era a favorita para o jogo – isso desde que a maldição da final de 50 não atormentasse a equipe. Quando a Suécia abre o placar no comecinho com Liedholm, parecia que o pior ia acontecer.  

Só que o Brasil era muito superior, e a partir daí foi chocolate pra cima deles: Vavá empata logo em seguida, e ainda no primeiro tempo faz o da virada. É no segundo tempo em que o Pelé marca um dos gols mais antológicos de todos os tempos, dando um chapéu antes de marcar o terceiro, com o Zagallo logo após ampliando ainda mais a vantagem. A Suécia marcou mais um com Simonsson, mas um gol de Pelé no finalzinho selou o 5×2 que dava então a primeira Copa do Mundo para o Brasil.

Copa do Mundo de 1962, no Chile

Foto: Popperfoto/Getty

Em 1962 a Copa voltou novamente à América do Sul, agora sediada no Chile. Pela proximidade e pelo momento, o Brasil era o favorito para defender o título e conquistar a dobradinha. Afinal se antes o Pelé ainda era uma promessa, agora em 62 ele já era considerado o melhor jogador do mundo, já que inclusive é nesse ano em que ele ganha o Mundial de Clubes com o Santos em cima do Benfica.

O problema é que logo no começo ele se machuca e fica de fora do resto da competição. Assim, cabe ao Garrincha ser a estrela desse time, levando o Brasil para as semis contra o Chile, enquanto a Tchecoslováquia e a Iugoslávia disputavam a outra vaga para a final, nesse confronto de países que não existem mais.

Tem até algo bem curioso, já que o Garrincha foi expulso de campo nas semis e não deveria jogar a final. Essa história é bem mal contada, mas basicamente deram um famoso jeitinho brasileiro e ele foi liberado para jogar.

A derradeira final da Copa é então entre o Brasil e a Tchecoslováquia, e começa como na final passada, com os tchecos abrindo o placar com Masopust logo no começo. Só que também como daquela vez, a Seleção Brasileira empata logo em seguida, com o Amarildo, o famoso substituto do Pelé, e no segundo tempo marca com Zito e depois Vavá para se sagrar bicampeão mundial.

Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra

Foto: Cattani/Getty

No ano de 1966 a Copa agora foi sediada na Inglaterra, a “casa do futebol” mas que vamos combinar, até agora nem tinha aparecido na história das Copas.

O Brasil era um dos favoritos para ganhar e faturar o tri, mas se não conseguiam parar os brasileiros na técnica iam na porrada mesmo: na fase de grupos a Bulgária perde para o Brasil mas consegue machucar o Pelé, que fica de fora do próximo jogo na derrota pra Hungria, e depois mesmo voltando perde para Portugal e o Brasil era eliminado.

Portugal que seria um dos destaques dessa Copa muito pelo craque Eusébio, que ajudou a levar a seleção para as semis contra a Inglaterra enquanto a Alemanha Ocidental de um novinho Beckenbauer enfrentava a União Soviética do Yashin.

Os ingleses contavam com o goleirão Gordon Banks, considerado para muitos como um dos melhores goleiros da história, e também Bobby Charlton, um dos melhores ingleses de todos os tempos que ajudou a despachar Portugal.

A final foi então entre a Inglaterra e a Alemanha, que abre o placar com o Haller, no que a Inglaterra empata com Geoff Hurst e depois no segundo tempo vira com Martin Peters. É bem no finalzinho do jogo em que a Alemanha busca o empate com o Weber e força a prorrogação.

É lá então que o Hurst marca o polêmico “gol fantasma” e depois completa o hat-trick para dar a vitória e a primeira e única Copa do Mundo para a Inglaterra.

Copa do Mundo de 1970, no México

Foto: Getty

A Copa de 70 foi a primeira a não ser sediada nem na Europa e nem na América do Sul, quando o México foi escolhido como anfitrião do torneio.

A atual campeã Inglaterra viajou para a América um tempinho antes para se acostumar com o calor, e o Brasil também vinha forte: mesmo sem Garrincha, a seleção tinha o “Esquadrão”, com caras como o Carlos Alberto, Rivellino, Tostão, Jairzinho e claro, o já experiente Pelé, comandados pelo ex-jogador Zagallo.

Os ingleses caíram nas quartas, e as semifinais foram formadas entre o Esquadrão brasileiro contra o Uruguai, e entre a Itália e a Alemanha Ocidental. 

O artilheiro dessa Copa foi o alemão Gerd Müller, com a expressiva marca de 10 gols em 6 jogos, mas que viu seu país perder para a Itália. 

O Brasil chega então a sua quarta final de Copa contra a Itália, e dessa vez abre o placar com um cabeceio do Pelé, antes do Boninsegna empatar para os italianos. Mas no segundo tempo só deu Brasil, e com gols de Gerson, Jairzinho, e do capitão Carlos Alberto, a seleção vence por 4×1 e conquista o tricampeonato mundial, se consolidando claramente como o País do Futebol.

Feito grande também para o Zagallo, que se tornou a primeira pessoa a vencer uma Copa como jogador e como treinador.

Copa do Mundo de 1974, na Alemanha Ocidental

Foto: STF/Getty

Depois de muito tempo querendo sediar uma, a Copa de 1974 é então finalmente na Alemanha, ainda como Alemanha Ocidental. Ela também teve mais uma vez uma mudança no formato, quando agora além da fase inicial de grupos os vencedores iriam para dois outros grupos, e então os ganhadores desses grupos disputariam a final.

O Brasil não tinha nem Pelé nem varios outros campeões mundiais, mas contava ainda com Jairzinho e Rivellino para chegar então nessa segunda fase. Só que caiu no grupo da impressionante Holanda, que comandada por Rinus Michels e tendo o Cruyff como craque derrotou o Brasil com seu Futebol Total e ficou em primeiro no grupo, indo para a final.

Do outro lado a Polônia foi uma das surpresas dessa edição, contando com o artilheiro Grzegors Lato, que marcou 7 gols no torneio, mas o vencedor do grupo foi a anfitriã Alemanha Ocidental, que tinha o já mais experiente Beckenbauer como estrela do time, além do goleirão Sepp Meier.

A história das Copas muitas vezes também conta a história de equipes mágicas mas que não conseguiram vencê-la: foi o caso do Carrossel Holandês, que abre o placar bem no início com Neeskens de pênalti depois de uma jogadaça do Cruyff, mas que vê ainda no primeiro tempo a Alemanha empatar com o Breitner, também de pênalti, e depois virar com gol de Gerd Müller, tornando a Alemanha bicampeã mundial.

Copa do Mundo de 1978, na Argentina

Foto: George Tiedemann/Getty

Era em 1978 a vez da Argentina sediar: ela que naquele comecinho de competições internacionais era uma das seleções mais fortes, mas depois de ficar de fora de algumas Copas acabou nunca indo tão longe em mais nenhuma. Surgia também um jovem talento argentino, Diego Maradona, mas que foi cortado antes da Copa começar. Não era ainda a vez dele.

No mesmo formato da edição passada, a Argentina liderada pelo craque Mario Kempes, artilheiro dessa edição com 6 gols, vence seu grupo – que teve o Brasil em segundo lugar – e enfrentaria então na final a Holanda, vencedora de seu grupo que teve a Itália como vice.

Só que mais do que tudo, essa Copa foi marcada por uma Argentina digamos possivelmente trapaceira. Começa que houve uma denúncia de fraude no antidoping, onde os jogadores argentinos teriam contratado um cara para urinar e passar nos exames no lugar deles, e isso já até foi meio que confirmado por um ex-jogador dessa seleção, Oscar Ortiz.

E tem uma polêmica que prejudicou o Brasil: para passar em 1º e ir para a final, a Argentina teria que vencer o Peru por quatro gols de diferença, que antes disso até tava indo bem. Rola uma história de suborno, já que a Argentina venceu por 6×0 e foi pra final de uma maneira bem suspeita justo numa época em que vivia uma ditadura.

Ainda um bom time, liderado pelo craque Johan Neeskens, essa Holanda não era a mesma da edição passada, já que não tinha Rinus Michels no comando nem o Cruyff na equipe, que se recusou a ir pra Copa por conta de um caso de sequestro. A dona da casa abre o placar com o Kempes, e é só no finalzinho do jogo em que a Holanda empata com cabeceio do Nanninga. É então na prorrogação que o Kempes coloca de novo a Argentina na frente e o Bertoni faz o 3×1 que dá o título pros anfitriões argentinos.

Copa do Mundo de 1982, na Espanha

Foto: Onze/Getty

A Copa do Mundo de 1982 na Espanha foi mais uma a ter mudanças: eram agora 24 times na competição, que teria agora duas fases de grupos para avançar até chegar na semifinal. A Argentina dessa vez já tinha o badalado e polêmico Maradona no time, mas os campeões não foram muito longe.

O brilho dessa Copa era todo do Brasil, cujo famoso time treinado pelo Telê Santana encantava a quem via, e é até hoje considerado uma das melhores Seleções de todos os tempos, com caras como o Falcão, Junior, Sócrates e claro, o Zico.

Só que esse timaço foi eliminado de maneira precoce para a Itália, que passa para a final com a estrela do goleirão Dino Zoff e do Paolo Rossi, artilheiro dessa Copa com 6 gols, que meteu três no Brasil e depois também marca dois pra despachar a zebra Polônia e chegar à final. Vale lembrar também que essa foi a primeira Copa com disputa de pênaltis. 

Do outro lado, a Alemanha Ocidental enfrentou a França, que mesmo com o Michel Platini jogando muito foi eliminada nos pênaltis e viu a Alemanha disputar a taça. 

Só que mesmo eliminado o Brasil ainda estava na final! É, com a presença do árbitro Arnaldo Cézar Coelho, esse mesmo que hoje é comentarista, e que foi o primeiro brasileiro a apitar uma final de Copa do Mundo.

Depois de um 0x0 no primeiro tempo o Rossi abre o placar para a Itália, em seguida o Tardelli amplia e então o Altobelli faz o terceiro, no que o Breitner faz o gol de honra da Alemanha, que vê a Itália se sagrar tricampeã mundial e empatar com o Brasil.

Copa do Mundo de 1986, no México

Foto: Bongarts/Getty

Em 1986 a Copa foi novamente no México e mais uma vez o formato mudou, tendo apenas uma fase de grupos e indo depois direto pro mata-mata.

Foi uma Copa de surpresas, com a Bélgica fazendo sua melhor campanha na história chegando às semis, enquanto a Dinamarca, em sua primeira Copa do Mundo, também foi destaque e até ficou conhecida como Dinamáquina por conta disso.

O Brasil ainda tinha aquele timaço, mas acabou eliminado para a França de Michel Platini, uma das semi-finalistas. Ela enfrentou e perdeu para a Alemanha Ocidental, enquanto a zebra Bélgica foi derrotada pela Argentina, sensação dessa Copa por causa de um cara: Diego Armando Maradona, que nas quartas havia eliminado a Inglaterra – do artilheiro Gary Lineker com 6 golscom direito a Mano de Dios e a um dos gols mais bonitos de todos os tempos, sendo o craque da Copa, com 5 gols e 5 assistências.

O objetivo da Alemanha na final foi então um só: parar o Maradona. A solução encontrada pelo Beckenbauer – agora técnico da equipe – foi colocar Lothar Matthäus, um dos craques do time, pra parar o argentino.

Funcionou, mas ainda assim a Argentina abre o placar com Jose Brown e depois amplia com Valdano. Já no final, Rummenigge e o Völler empatam para os alemães em duas cobranças de escanteio, mas um gol do Burruchaga, com assistência do gênio Maradona, garante o título da Copa para a agora bicampeã Argentina.

Copa do Mundo de 1990, na Itália

Foto: Henri Szwarc/Getty

Passando para 1990, ela dessa vez foi sediada na Itália, que depois da decepção passada buscava ser a primeira tetracampeã mundial. Foi também a primeira Copa do Mundo da história onde todas as seleções que já foram campeãs participaram.

Essa Copa foi muito marcada por figuras carismáticas, como o goleiro maluco René Higuita da Colômbia e o atacante camaronês Roger Milla, já com 38 anos, que marcou aquele famoso gol com comemoração na bandeirinha.

Alguns bons times foram eliminados logo nas oitavas, como o Brasil para a Argentina do Maradona; e a Holanda que tinha caras como Gullit, van Basten e Rijkaard, mas que acabou perdendo para a Alemanha Ocidental. 

A dona da casa Itália contou com o artilheiro Schillaci para chegar nas semis, mas foi eliminada para a Argentina nos pênaltis. Esse também foi o destino da Inglaterra, que perde para a Alemanha que chega mais uma vez – a terceira vez seguida – em uma final de Copa do Mundo, com o Lothar Matthäus cada vez mais como o cara dessa equipe.

E a Argentina chegou para a final com mais uma mãozinha do Maradona: dessa vez, contra a União Soviética, ele usou as mãos pra defender a bola que nem um goleiro mesmo, e mais uma vez saiu impune.

Os dois times buscavam então o tri, mas não foi dessa vez pro Maradona: depois de boa parte do jogo sem gols, a Alemanha tem um pênalti bem polêmico no finalzinho da partida e converte com o Brehme para sagrar-se então tricampeã e empatar com Brasil e Itália.

Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos

Foto: Mark Leech/Getty

Chega a vez da Copa do Mundo nos Estados Unidos, em 1994, a primeira com uma nova regra importante que proibia o recuo da bola para os goleiros pegarem com as mãos, valorizando então um jogo mais ofensivo.

Alguns times surpreenderam, como a Romênia e especialmente a Bulgária, que tinha a estrela do Barcelona, Hristo Stoichkov, um dos artilheiros dessa Copa com 6 gols, ao lado do russo Oleg Salenko.

Só que ela foi muito marcada também por uma tragédia, quando o Andrés Escobar, da Colômbia, marca um gol contra que garante a eliminação da sua seleção, e na volta ao seu país é tragicamente assassinado a tiros.

Essa foi uma Copa com algumas zebras, como a não-classificação de França e Inglaterra e da eliminação precoce da Argentina, que teve o já veterano Maradona sendo pego no doping, expulso do torneio, e caiu pra Romênia; e da Alemanha, eliminada pela Bulgária. O destaque se dava ao Brasil, dessa vez um time mais defensivo, comandado pelo Parreira, pelo goleirão Taffarel, e a dupla Bebeto e Romário; e à Itália, de Baggio e Maldini.

Nas semis, a Itália vence a Bulgária e o Brasil derrota a Suécia para então termos uma certeza: sairia da final um país tetracampeão. Mesmo com tão bons atacantes, o jogo fica no 0x0 e vai para os pênaltis pela primeira vez numa final de Copa do Mundo, que contou com um momento chave: o pênalti perdido pelo Baggio, que significava que o Brasil “É TETRAAAAA” da Copa do Mundo.

E foi também o tetra do Zagallo, que já tinha vencido duas vezes como jogador, uma como técnico e agora, como coordenador, vencia mais uma vez. 

Copa do Mundo de 1998, na França

Foto: Christian Liewig/Getty

No ano de 1998 a competição foi sediada na França, uma das tradicionais seleções do futebol que ainda não havia levado o troféu pra casa. Foi também a primeira vez em que a Copa teve 32 times, o que dura até o momento desse artigo.

O Brasil era sem dúvida um dos favoritos: não tinha o Romário, afastado da Seleção, mas contou com os reforços de Roberto Carlos, Cafu, Rivaldo e Ronaldo Fenômeno para ter um time mais forte ainda. Enquanto isso a anfitriã também tinha um timaço, com caras como o Barthez, muralha no gol, Vieira, Deschamps, Zidane e um novinho Thierry Henry.

Nas semis, o Brasil vence a Holanda de Kluivert e cia nos pênaltis para chegar na final, acompanhada da França, que havia derrotado a zebra Croácia, do artilheiro Davor Suker, com 6 gols marcados.

Já a final é mais uma que o brasileiro adoraria poder esquecer: antes da partida o Ronaldo sofreu uma convulsão e virou dúvida para o jogo. Ele começa jogando, mas muito longe do jogador que costumava ser. Foi então o show do Zidane, que marca o primeiro de cabeça, o segundo também, e vê no finalzinho o Petit ampliar e garantir o 3×0 pra cima de um Brasil irreconhecível, ganhando sua primeira Copa do Mundo.

Copa do Mundo de 2002 , na Coréia do Sul e Japão

Foto: Mark Leech/Getty

2002 foi um ano histórico para as Copas, pois foi a primeira edição fora das Américas e da Europa, além de ser a primeira também a ter sede em dois países diferentes: na Coréia do Sul e no Japão.

Uma das favoritas, a França não contou com o Zidane, machucado, para os primeiros jogos e acabou sendo eliminada ainda na fase de grupos. Enquanto isso, o Brasil comandado pelo Felipão vinha com um Ronaldo sob desconfiança depois das lesões, além agora de contar com Ronaldinho Gaúcho e com o cara que foi o craque dessa Copa: Rivaldo, que foi possivelmente o melhor desse “trio de Erres” que encantou tanto os brasileiros.

A Seleção chega então nas semis, quando derrota a surpresa Turquia com direito a lance marcante do Denílson, para disputar a taça contra a Alemanha, que vence a Coréia do Sul no outro confronto das semifinais. Essa que só chegou tão longe depois de arbitragens extremamente polêmicas contra Itália e Espanha.

Foi a primeira e até hoje única final entre Brasil e Alemanha, que até essa Copa estavam quase sempre chegando lá: até 2002, só 4 finais de Copa não tiveram ou Brasil ou Alemanha na derradeira final, então justo que finalmente elas se enfrentassem. Dessa vez o Ronaldo estava inspirado, e faz então os dois gols da vitória que trouxe o pentacampeonato para o Brasil.

Nesse artigo a gente foi sucinto para conseguir contar a história de todas as Copas, mas se você quiser saber mais só sobre a Seleção Brasileira, a gente tem um artigo só sobre o Penta.

Copa do Mundo de 2006, na Alemanha

Foto: Getty

Em 2006 a Copa era de novo na Alemanha, que veio como uma das favoritas, assim como o Brasil, que tinha pra esse torneio um “Quadrado Mágico” composto por Kaká, Ronaldinho, Adriano e Ronaldo. Essa Copa foi também a estreia de um novinho Lionel Messi em Copas do Mundo.  

Não adiantou nada, porque o quadrado foi eliminado nas quartas na famosa partida em que o Zidane destruiu no meio-campo, levando a França pras semis contra Portugal, que mesmo comandada pelo atual campeão do mundo, o Felipão, e com caras como Deco, Figo e Cristiano Ronaldo também foi eliminada pros franceses.

Já a anfitriã Alemanha pegou a Itália, que com Cannavaro, Pirlo, e Totti, se sagrou superior e chegou também na decisão, desbancando os alemães que tinham Miroslav Klose, o artilheiro daquela edição com 5 gols.  

A final entre Itália e França foi marcada por dois jogadores em específico: pênalti pra França no comecinho do jogo, e na frente do goleirão Buffon o Zidane vai lá e abre o placar com uma cavadinha, mas depois vê o Materazzi empatar para os italianos.

Sem mais gols na partida, o “confronto” continua, quando Zidane e Materazzi discutem no final da prorrogação, o italiano xinga a irmã do Zizou e o francês desfere uma cabeçada no italiano, sendo expulso no que foi a sua aposentadoria da seleção, criando um dos momentos mais icônicos de uma Copa do Mundo. Nos pênaltis, a Itália vence as cobranças e é tetracampeã. 

Copa do Mundo de 2010, na África do Sul

Foto: Simon M Bruty/Getty

“This time for Africa”: em 2010 a casa da Copa foi a África do Sul, a primeira vez em que a competição foi realizada no continente, numa Copa bastante marcada pela música Waka Waka da Shakira; pelo som incessante das vuvuzelas nos estádios; e por alguns momentos marcantes dos jogos, como a defesa de mão do Suárez que garantiu o Uruguai nas semis; a solada absurda do de Jong no Xabi Alonso; e a expulsão do Felipe Melo contra a Holanda, que “cementou” a eliminação do Brasil comandado pelo Dunga.

Sem Brasil, as semis também não tiveram a presença das duas últimas finalistas: França, que ficou em último no grupo com direito a briga do time com o técnico Domenech e tudo mais, e da Itália que também ficou em último no seu grupo. E sem a Argentina, que mesmo com Messi tomou um chocolate da Alemanha nas quartas, e Portugal do CR7, que caiu pra Espanha

Nas semis mas sem o Suárez, expulso depois daquela mão na bola, o Uruguai perde para a Holanda de Sneijder, van Persie e Robben, enquanto na outra semi a Alemanha é eliminada para a Espanha, que chega a sua primeira final de Copa do Mundo.

Não só foi a primeira final, como a primeira campanha de destaque dos espanhóis em uma Copa, que até aqui eu mal mencionei. Mas esse foi o ano do “Tiki-Taka”, daquele time que encantava com Xavi, Iniesta e David Villa, que faz um jogo muito pegado contra a Holanda mas vence com gol no final da prorrogação do herói Iniesta.

Aqui no Euro Fut nós também temos um artigo só sobre essa incrível Espanha.

Copa do Mundo de 2014, no Brasil

Foto: picture alliance/Getty

Ahh, a Copa de 2014. Mais uma vez no Brasil, dessa vez a esperança era de que um vexame em casa não se repetisse. A atual campeã Espanha ficou pela fase de grupos, a Costa Rica surpreendeu todo mundo chegando nas quartas, quando foi eliminada para a Holanda que estranhou muita gente quando o van Gaal trocou o goleiro só para os pênaltis e acabou dando certo.

Teve também os golaços, como o do James Rodríguez – artilheiro dessa Copa com 6 gols – e o peixinho do van Persie.

Mas não deu outra senão o dono da casa Brasil como um dos favoritos, com um dos melhores jogadores do mundo no Neymar e com a segurança do Thiago Silva na zaga, que é verdade já vivia sofrendo uma desconfiança depois de chorar antes dos pênaltis contra o Chile. Só que se tava ruim, piorou: nas quartas contra a Colômbia o Thiago toma cartão e fica suspenso das semis, enquanto o Neymar sofre entrada forte do Zúñiga, e machucado fica de fora do resto da Copa.

E aí vem o pesadelo: sem os craques, o Brasil enfrenta a Alemanha nas semis, num dos confrontos mais famosos de todo o futebol: a Alemanha passa o trator, mete 7×1, destrói o Brasil do Felipão e avança para a final.

Do outro lado, a Holanda do trio já mais experiente de Robben, Sneijder e Van Persie enfrenta a Argentina de Lionel Messi, que avança nos pênaltis para a final.

A decisão é marcada por uma Argentina superior mas que perde vários gols com Higuaín e o próprio Messi, com o placar só saindo do zero na prorrogação, quando o Götze sai do banco e garante o título para o tetra da Alemanha, que foi aquele gostinho meio esquisito pros brasileiros: era a equipe que passou o trator na gente ganhando a Copa, mas pelo menos não foi a Argentina, nossa maior rival, levantando o troféu na nossa casa.

Copa do Mundo de 2018, na Rússia

Foto: FIFA

A edição de 2018 foi sediada pela Rússia. A atual campeã Alemanha caiu ainda na fase de grupos, então alguns dos favoritos eram Portugal, que liderado pelo Cristiano Ronaldo venceu a Eurocopa dois anos antes; Brasil, com o talento de Neymar, Coutinho e a solidez do Casemiro; a França de Kanté, Pogba, Griezmann e Mbappé; e a última vice, a Argentina com o Messi doidinho para conquistar um título pelo país.

Argentina e Portugal ficam logo pelas oitavas, enquanto o Brasil não se redime do 7×1 e sai nas quartas, eliminado para a melhor geração da Bélgica com Courtois, de Bruyne, Lukaku e Hazard.

Nas semis, a França despacha a Bélgica, enquanto a grande surpresa do torneio, Croácia, liderada por Rakitić e Modrić vence a Inglaterra de Harry Kane – que terminou como artilheiro com 6 gols marcados.

Os franceses eram amplos favoritos e assim o demonstram: abrem o placar com gol contra do Mandzukić, mas a Croácia ainda empata com o Perisić. Não demora muito para o Griezmann, de pênalti, colocar a França na frente mais uma vez, e no segundo tempo o Pogba amplia e então o Mbappé garante a vitória, que ainda teve um gol do Mandzukić numa trapalhada do Lloris, mas que não impediu a França de erguer a taça.

Copa do Mundo de 2022, no Catar

Foto: Simon M Bruty/Getty

Em 2022 a vigésima segunda Copa era sediada agora no Catar, país sem tradição alguma de futebol e que teve a maior quantidade de polêmicas de um país sede, com violações de direitos humanos e proibição de venda de bebida alcóolica e do uso de braçadeiras com as cores do arco-íris.

O Brasil chegava forte e como um dos principais favoritos com Neymar, Casemiro e Thiago Silva cada vez mais maduros e ainda jogando o fino, no que a estrela do Richarlison também brilhou, mas não impediu a Canarinha de ser eliminada precocemente mais uma vez, agora para a Croácia nas quartas.

Croácia que foi mais uma vez uma das surpresas, mas não mais do que a africana Marrocos, que fez história a ser a primeira seleção do continente a chegar nas semis, quando foi eliminada para a França. Do outro lado, os croatas perderam para a Argentina, que com um Lionel Messi implacável chegava mais uma vez para a grande decisão.

E essa final foi uma das melhores partidas da história do futebol, com os craques Messi e Mbappé se enfrentando num confronto de gigantes. Primeiro o domínio absurdo da Argentina, que marca o primeiro com o decisivo Di María, e depois de pênalti com o Messi.

Quando ninguém esperava uma reviravolta, Mbappé desconta de pênalti e depois marca o segundo em um lindo voleio, levando para a prorrogação. Lá, Messi marca mais um, enquanto Mbappé completa o seu hat-trick para levar para os pênaltis, com vitória da Argentina, tricampeã mundial, enquanto Lionel ganhava enfim o tão sonhado título da Copa do Mundo.

Resumo das Copas do Mundo

Foto: FIFA

Com isso, vale a pena a gente então dar uma resumidona no que foi a Copa do Mundo até então:

Foram 22 Copas do Mundo até o momento, vencidas por 8 países diferentes: Brasil, com 5 títulos; Alemanha, com 4; Itália, também com 4; Argentina, com três; França e Uruguai, com 2 títulos; e Inglaterra e Espanha, com um título cada uma. 

O time com mais vices sem nunca vencer é a Holanda, que parou na Final em 3 ocasiões, seguida da Hungria e Tchecoslováquia, na final 2 vezes.

Das 22 Copas, ela só foi vencida pela anfitriã em 6 ocasiões.

O maior artilheiro das Copas é o alemão Miroslav Klose, com 16 gols marcados, enquanto o que mais marcou em uma única edição foi o Just Fontaine, com 13. 

O jogador que mais vezes venceu a Copa foi o Pelé: 3 vezes. E só tem um time que disputou todas as Copas do Mundo: o Brasil.

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Rafael Uzunian
Rafael Uzunian
Coordenador do Euro Fut, roteirista no YouTube, sofrendo com Santos e Arsenal.

Vale a pena conferir

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